FAVELA SINISTRA: Viver ou sobreviver?

 A MADRUGADA NA FAVELA NÃO PERDOA.

Enquanto a cidade dorme, tem um outro lado que vive em alerta, onde o barulho não é de festas ou carros passando — mas de sirenes, tiros, gritos. É nesse cenário que muita gente nasce, cresce e tenta resistir. E resistir, aqui, não é figura de linguagem. É literalmente sobreviver.

A cada viela escura, um medo constante: o da violência. E não só a que vem do "crime", mas a que vem da farda. A figura do "assassino de farda" não é só metáfora, é realidade pra quem já viu amigos e irmãos tombarem sem chance de defesa. É aquele policial que não chega pra proteger, mas pra caçar, como se cada jovem preto e pobre fosse um alvo em potencial.

"Se ele te ver, tenta correr. Que se ele sacar, o finado é você."
Esse verso ecoa como um aviso real. E triste.


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